Mestres de cerimônias



34.  Para que uma celebração, mormente quando presidida pelo Bispo, brilhe pelo decoro, simplicidade e ordem,  é  preciso  um mestre  de  cerimônias, que  a  prepare  e  dirija,  em  íntima  colaboração  com  o  Bispo  e 
demais pessoas que têm por ofício coordenar as diferentes partes da mesma celebração, sobretudo no aspecto pastoral. 
  
     O mestre de cerimônias deve ser perfeito conhecedor da sagrada liturgia, sua história e natureza, suas leis  e  preceitos. Mas deve ao mesmo  tempo  ser  versado  em matéria  pastoral,  para  saber  como  devem  ser organizadas  as  celebrações,  quer  no  sentido  de  fomentar  a  participação  frutuosa  do  povo,  quer  no  de promover o decoro das mesmas. 
  
     Procure que se observem as  leis das celebrações sagradas, de acordo com o seu verdadeiro espírito, bem como as legítimas tradições da Igreja particular que forem de utilidade pastoral. 
  
35.  Deve, em  tempo oportuno,  combinar com os cantores, assistentes, ministros  celebrantes  tudo o que cada um  tem a  fazer e a dizer. Porém, dentro da própria celebração, deve agir com suma discrição, não fale sem necessidade; não ocupe o  lugar dos diáconos ou dos assistentes, pondo-se ao  lado do celebrante;  tudo, numa palavra, execute com piedade, paciência e diligência. 

36.  O mestre de cerimônias  apresenta-se revestido de  alva ou veste  talar  e sobrepeliz. No caso de estar 
investido na ordem de diácono, pode, dentro da celebração, vestir a dalmática e as restantes vestes próprias da 
sua ordem. 

Fonte: C E R I M O N I A L   D O S   B I S P O S  
               ( C e r i m o n i a l   d a   I g r e j a )  




OBS: Essa formação dará continuidade com os seguintes temas:

  •  Função do cerimoniário 
  • Vestes do cerimoniário
  • E sobre cerimoniário Pontifício 


Comentários

Postagens mais visitadas